segunda-feira, agosto 27, 2007

Silêncio e nada mais

De tipos que nunca me disseram nada em vida eu não digo nada depois de mortos. Ou de acabados de morrer. É um princípio. Hoje em dia, eu sei, fica mal, mas convém ter alguns.

3 comentários:

timshel disse...

belo post mas errado (como já é quase normal)

nunca ouviste dizer, amigo dragão, que a hipocrisia é o tributo que o vício paga à virtude

Anónimo disse...

Sim, há que ter alguns princípios e não falar de fins.
Já de "findus" é outra coisa pois têm uns ótimos manjares.

josé disse...

Está, porém, tudo dito nesta simples frase contraditória.

EPC era um cronista com muitos anos de profissão. Era um cronista meretrizado pela correcção para com o dono ideológico. Que o tinha.

Mas na verdade, sempre que via a crónica, lia alguma coisa. Há uns tempos para cá, anos já, quase nada lia, mas sinto algumas saudades por não ver lá o espaço com a croniqueta. Coisas inexplicáveis de quem espera alguma coisa para lembrar, logo pela manhã que há um tipo de croniqueiros que nunca muda, em Portugal. Uma espécie de Batistas bastos, replicantes.

Aquela célebre crónica choradinha, sobre o "gato constipado", convenceu-me que ainda vicejava naquela alma, um equívoco ambulante.
E ler equívocos, dá-me contade de os tentar corrigir, para o lado que me parece certo. Outro equívoco, também e se calhar.

Felizmente, há mais disso, por aí.