terça-feira, novembro 04, 2008

Do Ghetto ao Globo - VI. Pincelada final

Karl Ludwig Börne começou por nascer e crescer Loeb Baruch, sendo, por essas épocas, conterrâneo da proto-ninhada Rothschild na Rua dos Judeus de Frankfurt. O nome mudou-o quando se tornou, além de luterano, escritor (duplicando assim o desgosto ao pai Jacob que, além de judeu, era banqueiro). Foi já em Paris, onde passou a residir, que legou à posteridade as linhas que se seguem:

«Não seria uma grande infelicidade para o mundo, se todos os reis fossem depostos e a família Rothschild subisse aos seus tronos? Pensem nas vantagens que adviriam. A nova dinastia nunca contrairia um empréstimo, porque saberia melhor do que ninguém como essas coisas se pagam caras, e só por isso o fardo dos seus súbditos seria aliviado de vários milhões por ano. O suborno, activo e passivo, dos ministros teria de cessar; para que haveriam de ser subornados, ou com que haveriam de ser subornados? Tudo isso seriam histórias antigas, e a moralidade seria grandemente fomentada.»

Sem comentários: